FIFA vai pagar mais de 300 milhões a clubes por ceder jogadores

 

16.09.2025 - 14:16 - Redação

A FIFA anunciou um aumento histórico no pagamento a clubes que cedem jogadores às seleções nacionais, incluindo aqueles convocados para a Copa do Mundo de 2026. Pela primeira vez, a compensação financeira abrangerá não apenas os atletas que disputarem a fase final, mas também os que atuarem nas eliminatórias, garantindo que mais clubes ao redor do mundo sejam beneficiados.

O fundo de solidariedade, que conta com um orçamento de 330 milhões de euros, será distribuído de forma mais ampla e inclusiva. Com isso, times que tradicionalmente não recebiam recursos por apenas ceder jogadores para partidas classificatórias também terão direito à compensação. A medida representa um avanço no reconhecimento do papel fundamental dos clubes no desenvolvimento do futebol global.

Um exemplo prático do novo modelo é o caso do Rayo Vallecano. Caso a Espanha se classifique para a Copa do Mundo de 2026, o clube receberá valores referentes à participação de Jorge de Frutos nos jogos de qualificação, mesmo que ele não atue na fase final do torneio. Isso garante que clubes de menor expressão também sejam valorizados pelo trabalho realizado com seus jogadores.

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, destacou que a iniciativa reconhece economicamente a enorme contribuição dos clubes para a realização tanto da fase preliminar quanto da fase final da Copa do Mundo. Ele anunciou que serão distribuídos 355 milhões de dólares, um valor recorde, reforçando a parceria da FIFA com a Associação de Clubes Europeus e com clubes de todo o mundo.

Nasser Al-Khelaïfi, presidente da ECA, comemorou a medida, afirmando que mais clubes poderão receber uma recompensa justa por ceder seus jogadores. Segundo ele, a iniciativa evidencia o apoio ao crescimento do futebol de clubes globalmente, reforçando a importância da colaboração entre entidades internacionais e equipes locais.

Além da compensação financeira, o programa valoriza todo o trabalho desenvolvido pelos clubes, desde a formação de jovens talentos até a liberação para jogos importantes. Essa medida busca fortalecer o futebol internacional e garantir que todas as equipes, independentemente do tamanho, sejam reconhecidas pelo papel que desempenham no sucesso das seleções nacionais.

Com a nova política, espera-se que a Copa do Mundo de 2026 seja mais inclusiva e histórica, beneficiando clubes de diversas regiões. A redistribuição de recursos mais justa reforça a solidariedade no futebol e mostra que cada clube, grande ou pequeno, tem papel essencial na preparação de jogadores e no crescimento do esporte globalmente.

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